Polícia Federal mostra que voto impresso pode custar R$ 2 bilhões

As urnas eletrônicas fazem parte das eleições brasileiras há 25 anos, mais o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não parece estar satisfeito com o modelo. Bolsonaro acusa as urnas de não serem confiáveis e alega que houve fraudes na votação de 2018, a mesma em que ele se elegeu.

No documento, a Polícia Federal apontou que a impressão do voto é “procedimento satisfatório para atender ao requisito de auditoria”, mas que, além de encarecer o processo, a iniciativa cria maior possibilidade de “falha mecânica”.

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A estimativa é que a adoção do voto impresso auditável, previsto em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que tramita na Câmara dos Deputados, tenha um custo de cerca de R$ 2 bilhões, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os defensores da medida, no entanto, afirmam que o orçamento da Justiça Eleitoral tem capacidade para arcar com o valor.

Em 2015, o Congresso Nacional aprovou a impressão do voto. A então presidente Dilma Rousseff (PT) vetou a previsão, mas teve sua decisão derrubada pelo Poder Legislativo. Em 2018, no entanto, o STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu a medida.

Foto: Agência Brasil
Informações: Diário Online

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