Trabalhadores do transporte coletivo entram em greve na capital e RMB

Os trabalhadores do transporte coletivo da região metropolitana de Belém iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (3/05). Eles pedem reajuste salarial e não houve acordo entre rodoviários e empresas. A paralisação ocorre entre rodoviários que trabalham em 19 linhas de ônibus que circulam em Belém, Ananindeua e Marituba.

Os trabalhadores dizem que 100% das linhas foram paralisadas. O sindicato das empresas não confirmou até as 9h30 desta terça quantas linhas afetadas, estimativa de passageiros atingidos e se há alguma frota mínima mantida. De acordo com o Dieese, 600 mil usuários utilizam o transporte público diariamente na região metropolitana. Antes da pandemia girava em torno de 1 milhão de usuários.

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que acompanha o caso e que ” determina às empresas que seja mantida a circulação da frota exigida para não deixar os usuários do transporte público desassistidos”. No entanto, não informou se as empresas foram notificadas oficialmente sobre esta determinação.

Os trabalhadores reivindicaram reajuste salarial de 12%. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belém (Sintrobel), os patronais fizeram uma contraproposta para o reajuste ser de 4% tanto nos salários quanto na clínica dos rodoviários, além da implantação de um banco de horas. Não houve proposta para aumento no ticket alimentação.

Sobre a paralisação, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou ainda em nota que “as pautas apresentadas referem-se a questões trabalhistas que dizem respeito à relação empregador e empregado, e são diretamente acompanhadas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) e Sindicato dos Rodoviários”.

Com informações G1

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