A advogada Selma Lúcia Lopes Leão (OAB/PA) é a única mulher eleita para concorrer a vaga no desembargo trabalhista. A escolha foi feita no último domingo (22) em Sessão Extraordinária, onde o Conselho Pleno da OAB Nacional reuniu Conselheiros Federais, diretoria e representantes do Sistema OAB de todo país para definir a lista sêxtupla para o preenchimento da vaga destinada à advocacia do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, que abrange os estados Pará e Amapá.
Além de Selma Leão, também foram escolhidos: Marcelo Silva de Freitas (OAB/PA); Márcio Pinto Martins Tuma (OAB/PA); Jimmy Negrão Maciel (OAB/AP); Brunno Garcia de Castro (OAB/PA); e Ramon Batista do Rêgo (OAB/AP).
O posto foi aberto a partir da aposentadoria do desembargador do trabalho Mário Leite Soares. Agora, os nomes serão encaminhados ao TRT8, que a reduzirá a uma lista tríplice. Depois, o presidente da República escolherá um novo desembargador ou desembargadora.
Única mulher a compor a lista sêxtupla
A advogada Selma Lúcia Lopes Leão (OAB/PA) acumula mais de 35 anos de experiência na prática jurídica, com foco exclusivo na Justiça do Trabalho. Além de ter desempenhado o cargo de Servidora Pública como auxiliar judiciária do TRT 8, ela também já assumiu a posição de Conselheira Seccional Suplente na OAB/PA. Sua atuação nesse cargo envolveu participação ativa em seções do Conselho Seccional, composição de comissões, relatoria e julgamento de processos provenientes do TED em nível de recurso.
Selma Lúcia Lopes Leão também desempenhou o papel de Juíza Membro do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/PA, demonstrando envolvimento ativo na instrução e julgamento de casos éticos-disciplinares. Em sua prática profissional, ela conta com assessoria jurídica tanto em nível individual quanto coletivo, comprometendo-se com a defesa dos valores e princípios trabalhistas.
“A minha aspiração para compor a lista tríplice do TRT 8ª região é coletiva. Apesar de ser a única mulher persistente na disputa da lista tríplice, tenho a convicção que a diversidade é um benefício líquido a todo o conjunto da sociedade e a representatividade em um Tribunal, como o do sistema Judiciário da Justiça social, beneficia o futuro do país, com a aspiração a novas lideranças que assistem a diversidade no nosso povo representada nos espaços de poder, de maneira que o futuro de paz e justiça social da nossa nação depende dessa pluralidade.” destacou a Dra. Selma Leão.
Com informações: Assessoria
