Gás de cozinha fica mais caro no Pará

O ano encerra com mais um reajuste que promete pesar no orçamento dos paraenses. A Petrobras anunciou um novo reajuste de cerca de 5,00%  no preço do Botijão de Gás de cozinha de 13 Kg na Refinaria. E o reajuste já começou a vigorar no Pará e em todo o Brasil  a partir desta sexta – feira (27).

De acordo com um Balanço  feito pelo DIEESE/PA com base em dados da ANP, na semana passada (15 a 21/12/19), o preço do Botijão de Gás de Cozinha estava sendo comercializado em média no Pará a R$ 75,73 com o menor preço a R$ 68,00 e o maior a          R$ 95,00.
Em Belém, no mesmo período, o preço médio do botijão de Gás foi de R$ 69,66 com os preços variando entre R$ 68,00 a R$ 82,00

Ainda segundo a pesquisa, os Municípios paraenses, dentre os municípios paraenses analisados,  Paragominas foi o que em média comercializou o Botijão de Gás de Cozinha de 13 Kg mais caro, custando R$ 94,25 (com o menor preço a          R$ 92,00 e o maior a R$ 95,00), seguido de Xinguara que em média comercializou ao custo de R$ 92,00 (com o menor preço a R$ 85,00 e o maior a R$ 95,00); Altamira com o preço médio de R$ 87,43 (com o menor preço a R$ 85,00 e o maior a R$ 90,00); Redenção com o preço médio de R$ 87,00 (com o menor preço de R$ 85,00 e o maior a  R$ 90,00) e Itaituba com o preço médio de R$ 84,60 (com o menor preço a R$ 78,00 e o maior a R$ 95,00)

Em termos de impacto, até a semana passada quem ganhava um salário mínimo na Capital e gastava em média cerca de R$ 75,00 no consumo mês de um Botijão de Gás de Cozinha  tinha um impacto de cerca de 7,52% no orçamento do mês. Se este reajuste de cerca de 5,00% na Refinaria anunciada pela PETROBRAS for repassado integralmente ao consumidor final paraense a tendência é de um impacto maior no orçamento de todos.

Situação que já preocupa a Antônia Silva, que trabalha com a venda de quentinhas a preço popular, no bairro da Cremação em Belém.

“A gente tá ficando sem alternativa para trabalhar. Primeiro foi o preço da carne que subiu e agora o gás. Eu vendo quentinhas a R$ 10,00 e se eu tiver que repassar o custo para os clientes vou acabar perdendo a freguesia.” Lamentou, Antônia Silva.

(Com informações do DIEESE/PA)
Foto: Arquivo/Agência Brasil

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