Nesta terça-feira, 10, a defesa do ex-político confirmou a decisão, Wladimir foi preso em abril pela Polícia Federal (PF), acusado de violência política ao publicar postagens ofensivas e expor a vida privada da deputada Renilce Nicodemos (MDB) em uma rede social.
O ex-deputado foi condenado por difamação majorada, extorsão, violência política de gênero e violência psicológica contra a mulher.
Humberto Boulhosa, advogado de Wladimir, afirmou que o cliente é inocente e que a defesa irá recorrer, considerando a pena excessiva.
Segundo a lei, penas superiores a oito anos exigem cumprimento em regime fechado. Assim, o ex-deputado permanece no sistema prisional do Pará, onde está preso desde maio.
A Justiça também determinou que Wladimir pague uma multa de um salário mínimo por dia durante 124 dias, somando R$ 175.088 por diversas penalidades.
Wladimir foi preso preventivamente em 18 de abril. Em 25 de abril, a Justiça Eleitoral do Pará concedeu habeas corpus para sua liberação, mas ele retornou à prisão em 14 de maio, após o Tribunal Regional Eleitoral do Pará suspender a decisão. Desde então, Wladimir permanece detido, com o pedido de liberdade negado.
Em abril, quando ocorreu a primeira prisão, a deputada Renilce Nicodemos afirmou, em nota, que vinha enfrentando práticas criminosas do ex-deputado há cerca de seis meses.