No final de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária amarela será acionada em julho para os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso implica um aumento de R$1,88 na conta de energia a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Nesse cenário, o programa Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece uma redução de até 65% na fatura mensal para famílias de baixa renda, surge como uma alternativa para ajudar a aliviar o impacto financeiro. Segundo Alexandro Freitas, analista de Relacionamento com o Cliente da Equatorial Pará, cerca de 1 milhão de famílias no estado são beneficiadas pelo programa. No entanto, ainda há 690 mil famílias que têm direito ao benefício, mas ainda não o utilizam.
Para participar do programa, é necessário atender a alguns critérios: os moradores devem estar inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e a renda familiar mensal deve ser de até meio salário mínimo por pessoa. Freitas destaca que não é necessário alterar o nome do titular na conta de energia para obter o benefício.
Para não perder o desconto devido à falta de atualização, o responsável pela família deve reunir a documentação de todos os membros e levá-la ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para garantir a continuidade do desconto de até 65%. No Pará, cerca de 80 mil famílias ainda precisam atualizar suas informações.