Com mais de 40 anos de existência e a falta de manutenção preventiva e corretiva ocasionou problemas estruturais, fez o governo do Pará da inicio as trabalhos no estádio. O reencontro da torcida paraense com a principal praça esportiva, o Estádio Estadual Jornalista Edgar Proença (Mangueirão), está cada vez mais próximo. As obras de reconstrução e modernização estão em ritmo acelerado, com 50% já concluídas.
Iniciadas em fevereiro de 2021, sob a gerência da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) e com um investimento de mais de R$ 146 milhões, uma das grandes mudanças será a ampliação da capacidade de 35 mil para 51 mil espectadores, já que devido às condições iniciais e o risco de segurança, o espaço não permitia que o número total (45 mil) frequentasse o estádio.
Dentre os itens a serem corrigidos, o principal foi a parte estrutural que estava em estágio avançado de corrosão com risco de colapsar toda a estrutura, situação que estava evidente nas lajes da cobertura, bem como diversos desplacamentos foram identificados na parte inferior da cobertura com armaduras expostas e perda do elemento estrutural. Do mesmo modo, as juntas de dilatação encontravam-se ressecadas e inoperantes, havendo a necessidade de restauração e proteção.
O projeto que está em execução, prevê uma completa reestruturação, atendendo a todos os padrões exigidos pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para proporcionar à população a oportunidade de prestigiar grandes e importantes eventos de nível nacional e internacional, com segurança, conforto e funcionalidade para receber, além de jogos esportivos, shows, eventos, congressos e atividades para ser tornar uma arena multiuso e palco de grandes eventos.
Para melhorar o acesso e entrada de torcedores, novas bilheterias e catracas estão sendo criadas em todo o entorno – passando de 48 para 56 catracas, além da revisão de toda a parte de acessibilidade, como a colocação de rampas exclusivas para o acesso ao nível das cadeiras de forma mais segura e confortável. Além da recuperação estrutural da atual cobertura, toda a extensão do telhado passa por reconstrução e extensão em direção as cadeiras para oferecer mais locais cobertos. A estrutura anterior de madeira e telhas de fibrocimento passa a ser metálica e telhas de alumínio.
Conformações Ag/Pará
Foto Bruno Cecim Ag/Pará