Manifestantes fecham PA-263, que passa por cima da UHE Tucuruí

O fechamento aconteceu na manhã desta sexta-feira (19/08). Integrantes do Movimento Social do Pará do Alto e Baixo Rio Tocantins se organizaram em uma manifestação em defesa de direitos das famílias impactadas por danos ambientais , sociais e econômicos pelas grandes obras no Rio Tocantins. Há representantes das cidades de Barcarena, Abaetetuba, Igarape Miri, Cametá, Limoeiro do Ajurú, Baião, Mocajuba, Tucuruí, Breu Branco, Novo Repartimento e Marabá.

O presidente da APOVO, Ademar Ribeiro, falou sobre as reivindicações dos manifestantes: “Nós queremos a indenização dos expropriados da primeira etapa da barragem, ressarcimento pela enchentes de 2020, que matou as plantações dos ribeirinhos, enchente de 2022, e somos contra a derrocada do Pedral do Lourenço, que vai impedir o uso do rio Tocantins por três anos. Se não houver acordo nós vamos juntar esse povo e ir pra Belém e depois Brasília.”

De acordo com o presidente do IRPA (Instituto dos Ribeirinhos do Pará), Paulo Feitosa, ele querem a presença das autoridades: “Queremos que os Ministérios Públicos Federal e Estadual, Eletronorte venham aqui para receber as nossas reivindicações, enquanto isso vamos estar aqui pra chamar a atenção pra nossa causa.”

Uma das líderes de Novo Repartimento, Ivandir Braga falou sobre a principal dificuldade nessa região: “O nosso povo vive na lamparina e vela, sabemos que foram implantadas placas solares em alguns municípios e nunca chegou nenhuma promessa pra gente. Outra causa que queremos conversar é sobre os danos que vai haver no derrocamento, nós temos comunidades como Arapari e Jatobal que serão inundadas.” Explicou Ivandir.

Com informações Floresta News

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