O ataque americano em Bagdá, no Iraque, que matou o general iraniano Qassim Suleimani na madrugada desta sexta-feira (3), agravou tensões entre os dois países e colocou a comunidade internacional em alerta.
O ministro das relações exteriores do Irã, Javad Zarif, condenou a ação e exigiu que os EUA sejam responsabilizados por todas as consequências de seu aventureirismo político.
“O ato dos EUA de terrorismo internacional, localizando e assassinando o general Suleimani -a força mais efetiva no combate a Daesh (Estado Islâmico), Al Nusrah, Al Qaeda e outros- é extremamente perigoso e tolo”, afirmou Zarif em seu perfil no Twitter.
Ordenada por Donald Trump, a ação resultou em ao menos nove vítimas. Entre elas, Abu Mahdi al-Muhandis, líder de uma milícia iraquiana favorável a Teerã.
O movimento é tido como uma escalada dramática no conflito indireto entre os Estados Unidos e seus aliados -Israel e Arábia Saudita, principalmente- e o Irã.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e seu presidente, Hassan Rohani, também condenaram o ataque como criminoso e prometeram retaliação. O atentado também foi alvo de crítica de autoridades iraquianas.
(Com informações da Folhapress)
Foto: © David Mdzinarishvili / Reuters