Profissionais do setor florestal, um professor universitário e analistas ambientais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-Pa) participaram, neste mês de dezembro, do curso Gerenciamento da Extração no Manejo Florestal (GE) promovido pelo Instituto Floresta Tropical. A atividade – realizada no centro de treinamento da fazenda Cauaxi e Rio Capim, em Paragominas, sudeste paraense – reuniu 14 participantes, que vivenciaram de forma intensa os aprendizados sobre operações de manejo madeireiro sustentável na Amazônia.
Dispondo de uma carga horária de 55 horas, o treinamento abordou temas contidos na etapa pré-exploratória, exploratória e pós-exploratória do manejo florestal com Exploração de Impacto Reduzido – EIR, além de assuntos transversais relacionados aos custos operacionais.
Segundo o professor doutor Thiago Augusto da Cunha, da Universidade Federal do Acre, o curso conseguiu alinhar teoria e prática de uma maneira muito produtiva. “O curso foi excelente! Trouxe uma ‘bagagem’ grande de conhecimentos. O mais importante foi conhecer as técnicas envolvidas na EIR, e também, ver de perto os experimentos práticos na floresta. Ademais, conhecer os diferentes softwares para auxiliar no manejo florestal foi ideal. Pretendo adicionar muito material na minha aula de Exploração Florestal”, afirma.
O relato descrito por Thiago é compartilhado pela técnica em Gestão de Meio ambiente da Semas, Ana Julia Costa. Para ela, o treinamento mostrou que é possível realizar a exploração madeireira e ao mesmo tempo manter a floresta de pé. “Participar do curso de Manejo Florestal de Impacto Reduzido foi muito gratificante, pois, tive a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, aprender com quem trabalha na prática com as técnicas adequadas dentro da legislação vigente, observando que é possível se obter da floresta seu produto sem causar tantos danos a fauna e a flora”, destaca.
O curso Gerenciamento da Extração no Manejo Florestal (GE) é uma atividade do programa de capacitação e treinamento do IFT. Em 25 anos de atuação, o programa já capacitou quase 8 mil pessoas. Esse número inclui estudantes de Engenharia Florestal, trabalhadores, empresários, agentes do governo e populações de comunidades agroextrativistas do Brasil e de diversos países como Guiana, Suriname, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Gana, Gabão, Gongo e Bolívia.
(Com informações do IFT)
Foto: Ascom/IFT