Beneficiários do programa de auxílio emergencial do governo estadual do Pará relatam dificuldades com o sistema de inscrições. Neste domingo, o governo informou pelas redes sociais que, até 10h20, foram 14.284 inscritos, somando o total de R$ 7,14 milhões em benefícios.
Segundo Banpará, responsável pelo pagamento dos R$500 aos beneficiários, disse que nas próximas 72 horas vai abrir um novo calendário para a 3ª categoria do programa, que inclui barbeiros, cabeleireiros, esteticistas, manicures, pedicures e maquiadores.
O banco disse, ainda, que a instabilidade neste fim de semana foi causada pelo grande número de acessos simultâneos ao sistema.
Em nota, a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo disse que técnicos da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) e do Banpará trabalham para reforçar a capacidade de recepção de novas inscrições.
O programa
O governo destinou R$ 60 milhões, sendo R$ 20 milhões para cada dia inscrição no programa de auxílio emergencial. O pagamento faz parte do pacote econômico e tributário, no valor de R$ 500 milhões, anunciado no último dia 15 de março pelo governador Helder Barbalho (MDB), como forma de tentar reduzir impactos na economia provocados pela pandemia de Covid-19.
O benefício será pago em cota única, no valor de R$ 500,00, para profissionais das seguintes categorias, e que residem no estado:
Cabeleireiro, barbeiro, esteticista, guia de turismo, maquiador, manicure, garçom, instalador de som em aparelhagens, DJ, assistente de palco, operador de áudio, técnico de iluminação, músico intérprete e educador físico autônomo.
As inscrições podem ser feitas nos sites das secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), de Cultura (Secult) e do Banco do Estado do Pará (Banpará).
Além da autodeclaração, que deverá ser preenchida no sistema de uma das secretarias ou do Banpará, os solicitantes deverão informar RG, CPF, endereço completo, telefone e referência profissional do último local em que exerceu sua atividade.
Os beneficiários devem ficar atentos no momento da inscrição, pois devem informar corretamente sua categoria específica.
Não podem se inscrever profissionais que possuem contratos em vigência, que estejam atuando em sua área com carteira assinada ou continuem recebendo salário, e servidores públicos.
Os profissionais de Educação Física devem comprovar, com diploma de conclusão de curso superior ou registro no Conselho de classe, a atividade exercida. Nenhum profissional que solicitar o benefício poderá estar inscrito em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família (federal) ou Bora Belém, da Prefeitura da capital ou o programa Renda Pará (do governo estadual)
Foto: Agência Pará
Informações: Agência Pará