Quem visitar o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas (Cojan) e o Museu de Arte Sacra (MAS) terá a oportunidade de apreciar a nova exposição intitulada “Todo corpo em deslocamento tem trajetória”, inaugurada na sexta-feira (26) como parte da 13ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). A entrada é gratuita, e a exposição estará aberta para visitação até o dia 23 de junho.
A abertura ocorreu às 19h na Cojan, com obras distribuídas entre os dois espaços culturais. A partir de amanhã, a exposição estará aberta de terça a domingo, das 9h às 17h, para visitação contínua.
Mais de 38 artistas estão participando da mostra, com mais de 50 trabalhos multimídia selecionados, premiados e convidados. A curadoria é assinada por Lívia Aquino.
A exposição envolve o público por meio de linguagem não verbal, apresentando fotografias e vídeo-instalações distribuídas em quatro salas da Cojan e na Galeria Fidanza do Museu de Arte Sacra. O objetivo é chamar a atenção do público para o corpo em suas diversas formas, origens e identidades.
De acordo com a curadora Lívia Aquino, a mostra oferece uma perspectiva do corpo ao longo da vida, com referência principal ao texto da artista Matheusa Passareli, que descreve o corpo como um trajeto. Ela destaca que a exposição traz experiências artísticas variadas de todo o Brasil, com o propósito de sensibilizar e trazer uma percepção diferente da vida cotidiana para o público.
O diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais, Armando Sobral, destaca a importância de sediar temporariamente essa mostra, que traz uma cena relevante da fotografia contemporânea para Belém. Ele ressalta que a 13ª edição do Prêmio Diário é a continuidade de um projeto bem-sucedido.
O Espaço Cultural Casa das Onze Janelas é reconhecido como um museu que reflete a arte contemporânea, segundo o diretor. Ele afirma que a Cojan é um local que promove o pensamento contemporâneo e debates sobre manifestações artísticas. A expectativa é positiva em relação à exposição.
Iara Rodrigues, visitante de 46 anos, percebe na exposição uma linguagem que se assemelha ao público consumidor de arte. Ela destaca que as imagens expostas não se limitam ao corpo, mas também trazem vivências das pessoas, da infância e do trabalho, permitindo que todos se enxerguem de alguma forma no corpo exibido.