O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou hoje os montantes das premiações destinadas aos atletas que obtiverem medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Os valores variarão entre R$ 25 mil e R$ 250 mil, levando em conta tanto a medalha conquistada quanto a modalidade disputada.
Com esta iniciativa, o CPB visa distribuir mais de R$ 7 milhões entre os medalhistas paralímpicos nesta edição dos Jogos, ultrapassando assim o recorde estabelecido na última Paralimpíada em Tóquio.
Mizael Conrado, presidente do CPB, afirmou: “O aumento das premiações acompanha o progresso do esporte paralímpico no Brasil. Se alcançamos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E, considerando os resultados neste ciclo atual, estamos plenamente capacitados para atingir esses objetivos”.
Em provas individuais, todas as medalhas de ouro valerão R$ 250 mil para cada atleta, enquanto as de prata serão premiadas com R$ 100 mil e as de bronze com R$ 50 mil. Nas provas coletivas, como equipes, revezamentos ou pares, o ouro renderá R$ 125 mil para cada paratleta, a prata R$ 50 mil, e o bronze R$ 25 mil por atleta.
Segundo a organização, houve um aumento de mais de 56% nos valores das premiações para os medalhistas de ouro e prata, e de 25% para os de bronze. Além dos paratletas, os atletas-guia, calheiros, timoneiros e pilotos também receberão uma premiação, correspondente a 20% do valor da maior medalha conquistada, além de 10% adicionais para cada pódio.
O objetivo em Paris é superar o desempenho da última edição, que contou com a conquista de 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. A nadadora Carol Santiago foi a maior medalhista do Brasil em Tóquio, com cinco pódios, incluindo três ouros, uma prata e um bronze.