A imagem de um homem usando uma suástica (símbolo nazista) de braçadeira enquanto estava em um bar de Unaí, na região Noroeste de Minas Gerais, viralisou nas redes sociais no último sábado, 14/12, e causou enorme repercussão. No entanto, a polícia foi envolvida no caso e a postura dos agentes rendeu inúmeras críticas contra a Polícia Militar.
Na ocasião, um cliente indignado ligou para o 190 e policiais do 28ºBPM foram até o local para verificar a ocorrência. Porém, os agentes não interceptarem o homem, identificado como José Eugênio Adjuto, e deixaram o local sem registrar o caso.
No Brasil, o uso de símbolos nazistas é crime conforme o Art 20, § 1º, da Lei 7.716/89, alterada pela Lei 9.459/97, onde fala que “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo” tem pena de reclusão de um a três anos e multa.
Após a repercussão do caso, a Polícia Civil informou que irá investigar José Eugênio Adjuto.
O jornal ‘Extra’, divulgou uma nota da Polícia Militar de MG que explicou que no “entendimento inicial dos policiais militares, pelas circunstâncias no local, foi de que o uso da faixa não se enquadrava no verbo VEICULAR, e nem nos demais verbos do tipo legal previsto, citado anteriormente”.
Um Boletim de Ocorrência Interno foi aberto para apurar a conduta dos dois policiais, no qual será remetido pelo Comando da Unidade para as autoridades competentes para a apuração do fato.
“Esclarece-se, também, que está sendo instaurado procedimento administrativo para apurar a conduta dos policiais militares ante ao caso, especialmente para verificar o protocolo de atendimento adotado no caso concreto”, diz a nota oficial da PM-MG.
(Com informações do jornal Extra)
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