Um crime violento chocou a população de Novo Repartimento, cidade do sudoeste paraense, na manhã da ultima quinta-feira (17/02). Uma dupla que trafegava pela via principal do município foi baleada. Um deles responde na Justiça pelo assassinato do ex-prefeito de Tucuruí, Jones William. A Polícia Militar foi acionada. Ainda não se sabe a motivação do homicídio, mas já se descarta a possibilidade de assalto, com características de execução.
Flávio Rodrigues Porto ficou gravemente ferido e precisou ser transferido para o Hospital Regional de Tucuruí. Ele é um dos acusados de ter participado do crime que culminou na morte de Jones em julho de 2017. Outro baleado, Winndas Costa da Silva, não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. O Instituto Médico Legal (IML) fez a remoção do corpo. A equipe da policial tem um vídeo onde toda a ação criminosa foi registrada. Os baleados estavam numa moto quando outros dois, também em uma moto, se aproximaram e efetuaram os disparos.
O ex-prefeito da cidade de Tucuruí, Jones William, foi assassinado a tiros no dia 25 de julho de 2017. Ele foi abordado por dois homens em uma moto enquanto vistoriava uma operação tapa-buracos na estrada que liga a cidade ao aeroporto. Os suspeitos efetuaram vários disparos no peito e na cabeça do prefeito e depois fugiram. Jones William chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, mas não resistiu e morreu no centro cirúrgico. Desde então, a Justiça busca os responsáveis pelo crime. Ao todo, 21 pessoas envolvidas no assassinato do ex-prefeito Jones William já foram assassinadas. Segundo as investigações.
Recentemente, o Ministério Público do Pará (MPPA) pediu a prisão preventiva dos acusados do homicídio. São eles: Artur de Jesus Brito (vice de Jones), Josenilde Silva Brito, Lucas Michel Silva Brito, Wilson Wischansky, Marlon Frank Possebon, Flávio Rodrigues Porto, Deivid da Conceição Veloso e Paulo Ricardo Rodrigues Vieira. Para o MPPA, além de planejar e executar o crime, os investigados também trabalharam para impedir o regular prosseguimento do feito, tentando desconstituir as provas já produzidas e impedir que novas fossem colacionadas no caderno inquisitorial.
“O Ministério Público demonstra o alto grau de periculosidade de todos eles, narrando com veemência uma cadeia de pessoas que se associaram para a prática do delito que culminou com a morte do prefeito Jones William da Silva Galvão, tudo motivado por questões políticas”, diz o órgão.
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