O desmatamento na Amazônia bateu recorde pelo terceiro mês seguido. Segundo dados do sistema de alerta do desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que monitora a região por satélite, foram desmatados 1.125 quilômetros quadrados de floresta no mês de maio – esse número é o maior registrado no mês nos últimos dez anos, e equivale a uma área do tamanho do município do Rio de Janeiro.
Ainda segundo o Imazon, a área desmatada foi 70% maior que o registrado no mesmo período de 2020. De acordo com o instituto, mais da metade das áreas desmatadas estão no Pará, onde as cidades de Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso e Itaituba figuram entre as campeãs do desmatamento, além do Estado do Amazonas.
Especialistas consideram o aumento preocupante, porque o mês de junho ainda nem é o período de seca na floresta, que ocorre entre junho e setembro, e nesta época é que ocorrem os picos de desmatamento do ano.
Monitoramento
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) é diferente do Inpe. Ele foi desenvolvido pelo Imazon e utiliza imagens de satélites (incluindo radar) para monitorar a floresta. São importantes ferramentas para a proteção ambiental, pois garantem a vigilância da floresta e a emissão de alertas dos locais onde há registro de desmatamento. Os dados fornecidos ajudam os órgãos de controle a planejarem operações de fiscalização e identificarem desmatadores ilegais.
Foto: Reprodução/JN
Informações: G1 Pará