Entre os homens, um polonês que conquistou tudo o que podia com o Bayern de Munique na última temporada. Fez 55 gols pelo clube e mais oito pela seleção. Mesmo vazias, as ruas de Varsóvia estão cheias de exemplos da devoção dos poloneses pelo ídolo. Quando o coronavírus der uma trégua, o país natal do Papa João Paulo II terá procissão para Robert Lewandowski, para comemorar o feito de ter sido eleito pela Fifa como o melhor jogador do mundo, primeiro jogador da Polônia a receber o prêmio na história.
Nesse país de maioria católica, onde o esporte também é religião, Robert Lewandowski só precisava de um milagre para se tornar uma das personalidades mais famosas de todos os tempos na Polônia. Que tal bater Lionel Messi e Cristiano Ronaldo no mesmo ano?
Juntos, os dois super-heróis têm 11 troféus da Fifa. Nesta quinta (17), o estilo mais discreto, meio Clark Kent do Lewandowski, foi mais eficiente. Um centroavante polonês com influência brasileira.
Após a premiação, ele contou que se inspirou muito em Ronaldo e Romário quando era criança. Como disse a mãe dele, Iwona Lewandowska, as “crianças polonesas dessa geração têm muita sorte, porque o herói delas, além de grande jogador, é ótimo pai e filho”. E não precisam mais olhar além das fronteiras: santo de casa também faz milagre.
Lewandowski fez questão de exaltar a força do grupo do Bayern de Munique na caminhada rumo ao The Best. O camisa 9 comemorou ainda o fato de ter vencido os dois maiores nomes da história da premiação.
“Eu estou muito orgulhoso de ter vencido esse prêmio. Foi uma performance em grupo, foi impressionante como vencemos juntos, é um sentimento incrível e eu estou muito feliz que eu estava competindo com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo e recebi o prêmio”
Foto: Reprodução Twitter.
Informações: G1 Globo.