Na tarde desta terça-feira, 14/01, moradores de Parauapebas revoltados com a morte da menina Carla Emanuelly Miranda Correia, estuprada e morta no último dia 7 de janeiro, atearam fogo na casa onde morava o padrastro e a mãe da criança, apontados pela polícia como principais suspeitos do ato de crueldade . Deyvyd Renato Oliveira Brito, o padastro, e Irislene da Silva Miranda, mãe da vítima, estão presos e respondem pelos crimes de estupro de vulnerável e homicídio.
O imóvel onde casal morava, na Rua Axixá, no Bairro Liberdade II, é alugado. No local, segundo testemunhas, eles mantinham um altar de oferendas, onde realizavam sessões de magia satânica. De acordo com a polícia, a criança teria sido morta num desses rituais ao ser usada como oferenda numa cerimônia macabra.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a casa não teve danos maiores pelo fogo, porque vizinhos acionaram a corporação, que imediatamente se deslocou até o local e debelou as chamas. O fogo causou danos em apenas um cômodo do imóvel, onde era realizado os rituais satânicos.
De acordo com as autoridades de segurança, o quartel foi informado do incêndio por volta das 18 horas. A operação esteve sob o comando do sargento Constantino, que juntamente com os demais bombeiros agiram rapidamente, impedindo que o fogo se alastrasse para outros cômodos da residência.
O casal Deyvyd e Irislene está preso desde o último dia 7 de janeiro. Ele está custodiado no presídio de Parauapebas e ela no setor feminino da Centro de Recuperação Feminino de Marabá. Segundo as investigações conduzidas pela delegada Ana Carolina Carneiro, titular Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a criança era ofertada em sessões macabra, onde era espancada e violentada sexualmente em rituais satânicos, que eram conduzidos pelo padrasto, com a participação da própria mãe da vítima.
(Com informações do Correio de Carajás)
Foto: Reprodução/Redes Sociais