A Polícia Civil de Parauapebas, sudeste paraense, apresentou uma nova versão para o caso da criança de 1 ano e 8 meses que morreu após ser abusada sexualmente pelo padastro com o consentimento da própria mãe, na última terça-feira (07). Segundo a delegada Ana Carolina Carneiro de Abreu, a pequena Carla Emanuele Miranda Correia foi vítima de um ritual de magia negra praticado pelo padrasto Deyvyd Renato Oliveira Brito e a mãe biológica, Irislene da Silva Miranda.
De acordo com ela, a criança era ofertada em sessões de magia negra, onde era espancada e violentada sexualmente, em rituais satânicos que eram conduzidos pelo padrasto com a participação da mãe da vítima.
Magia Negra – No depoimento à polícia, Irislene contou que seu companheiro Deyvyd abusava da criança quando ela se negava a ter relações sexuais com ele. Mas, segundo a delegada, essa versão foi desmentida pelos vizinhos da família. Eles informaram que o endereço do casal era usado para rituais de magia negra e que Deyvyd Renato anunciava nas redes sociais que mexia com “forças ocultas”.
Durante as investigações, a polícia também descobriu que o acusado era foragido da justiça e já tinha praticado estupro de vulnerável em Icoaraci, Distrito de Belém. Além disso, a polícia também tinha encontrado ossos humanos na residência dele, durante o tempo que morou na Grande Belém.
“Nossa linha de investigação provavelmente é que essa criança era ofertada para magia negra; os abusos sexuais já foram comprovados; não foi a primeira vez, pois tinha lesões antigas e a criança morreu por traumatismo craniano, provavelmente de espancamento; a lesão era muito forte e não condiz com uma queda na cama, então nossa linha de investigação é que essa criança já vinha sendo ofertada para magia negra com sessões de tortura e espancamento”, relatou a delegada.
(Com informações do Correio de Carajás)
Foto: Divulgação/Redes Sociais