Polícia identifica organizadores da carreata que pede fim da quarentena em Belém

A Polícia Civil do Pará já identificou os organizadores de uma carreata bolsonarista marcada para o próximo domingo (29), em Belém, chamada de “O Brasil Não Pode Parar”. O evento divulgado em um perfil no Facebook chamado “Família Bolsonaro”, convoca os apoiadores a defender as posições do presidente, que vão na contramão do que está sendo feito em outros países para enfrentar a pandemia de Covid-19.

Convite divulgado em fanpage pro-Bolsonaro (Reprodução/Redes Sociais)

A Polícia informou que irá identificar, indiciar e intimar. todos os envolvidos na produção do evento. A carreata não possui autorização e infringe as determinações do Governo do Estado, que proíbe os eventos públicos durante a quarentena. 

Na última sexta-feira (27), Helder declarou que não permitirá que manifestações que pedem o fim da quarentena sejam realizadas no estado. O govenador afirmou que “está orientado a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar do Estado, a Polícia Civil, para tomar todas as providências necessárias, para proteger a população”.

Justiça manda governo suspender campanha “O Brasil não pode parar

Na manhã deste sábado (28) a Justiça Federal no Rio de Janeiro mandou o governo suspender a campanha “O Brasil não pode parar”, que incentiva a população a deixar o isolamento social durante a pandemia da covid-19, causada pelo coronavírus.

A decisão foi assinada pela juíza Laura Bastos Carvalho. Ela aceitou parte dos pedidos do Ministério Público Federal em ação civil pública. Leia a íntegra (264 Kb) da decisão. Eis a íntegra da ação do MPF.

O governo contratou por R$ 4,8 milhões a agência iComunicação para produzir a campanha e cuidar de outros serviços digitais. A contratação foi classificada como “emergencial” e realizada sem licitação.

A campanha “O Brasil não pode parar” está em consonância com o que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem dito sobre o coronavírus. Ele tem minimizado os riscos da pandemia.

(Com informações do Congresso em Foco)

Foto: Reprodução/ agência iComunicação

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