Pará registrou 208 casos de sarampo em cinco meses

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que a vacina contra sarampo continua disponível nas unidades de saúde de todo o estado, pois é uma vacina que faz parte do calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A preocupação continua porque ainda há um surto de sarampo acontecendo na Região Metropolitana de Belém. De 11 de agosto a 14 de dezembro, foram notificados 208 casos suspeitos da doença, dos quais 59 foram confirmados, 79 descartados e 70 ainda permanecem em investigação.

Do total de confirmados, 39 são residentes de Belém e 10 de Ananindeua, e os demais de outros municípios. A maior incidência da doença está entre os menores de um ano, demonstrando a importância de vacinar as crianças a partir dos seis meses de idade, conforme orientação do Ministério da Saúde.

Cada indivíduo deve tomar duas doses da vacina para ficar imunizado contra a doença. Então, quem ainda não se vacinou contra o sarampo, deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa.

Sespa convoca população a se vacinar

Além de vacinar quem ainda não foi imunizado, é importante que todos os casos suspeitos da doença atendidos nos serviços de saúde públicos e privados sejam notificados às Secretarias Municipais de Saúde que, por sua vez, notificam aos Centros Regionais de Saúde da Sespa. Todas as pessoas com sinais e sintomas de sarampo devem procurar atendimento médico e manter atualizado o calendário vacinal.

Segundo a diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Ana Lúcia Ferreira, a notificação de casos suspeitos de sarampo deve ser feita até 24 horas após o atendimento e o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas após o contato com o caso.

“Por isso, é importante que os médicos fiquem atentos aos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, principalmente, nos serviços de urgência e emergência, para que não passem despercebidos, evitando que mais pessoas sejam contaminadas”, acrescentou a epidemiologista.

(com informações do jornal O Liberal)

Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

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