Pará lidera o ranking de trabalhadores informais no país

De acordo com o IBGE, o Pará registrou a maior taxa média anual de informalidade em 2019, 62,4%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo IBGE ontem. O segundo mercado de trabalho mais informal foi o do Maranhão, com 60,5%. A taxa média de informalidade em 2019 para o Brasil ficou em 41,1%, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas entre os trabalhadores ocupados.

O Estado com a menor taxa de informalidade foi Santa Catarina (27,3%), seguido pelo Distrito Federal (29,6%). No Estado de São Paulo, a taxa de informalidade média foi de 32,0% no ano de 2019. O Estado do Pará também registrou a menor proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previdência Social, uma média de 38,4% em 2019. No Maranhão, apenas 39,3% dos ocupados contribuíam para a Previdência. 

No ano passado, a taxa média nacional de contribuição previdenciária entre os trabalhadores ocupados foi de 62,9%. Os maiores resultados foram registrados em Santa Catarina (81,2%) e Rio Grande do Sul (81,2%). Ontem, o IBGE divulgou que a taxa de desocupação teve um recuo estatisticamente significativo em apenas nove das 27 Unidades da Federação na passagem do terceiro trimestre de 2019 para o quarto trimestre do ano passado.

No quarto trimestre, as maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Roraima (14,8%) e Sergipe (14,8%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). A taxa composta de subutilização da força de trabalho – que mostra o porcentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e inativos com potencial para trabalhar – alcançou 42,0% no Piauí no quarto trimestre de 2019. Os dados são também da Pnad Contínua do IBGE.

No quarto trimestre do ano passado, a taxa composta de subutilização da força de trabalho na média nacional foi de 23,0%. O segundo pior resultado foi o da Bahia (39,0%), seguido pelo Maranhão (38,2%). No Estado de São Paulo, a taxa de subutilização foi de 19,1% no quarto trimestre. Os menores resultados foram observador em Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (12,9%) e Rio Grande do Sul (14,6%).

Ocupação 

O quarto trimestre de 2019 (outubro a dezembro) teve aumento de 1,5% na ocupação, no Pará, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), a partir de dados da PNAD/ Continua/IBGE. No mesmo período houve queda de 18,6% na desocupação, o que significa de 356 mil pessoas.

Segundo o estudo, o número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho paraense alcançou 3,521 milhões, com alta de 1,5% em relação aos ocupados apontados na PNAD/Continua do 3º trimestre de 2019, que foi de 3,470 milhões de pessoas.

A desocupação teve queda de 18,6% em relação ao 3º trimestre de 2019 (julho a setembro). No 4º trimestre, o número de desocupados no Pará alcançou 356 mil pessoas, enquanto no terceiro foi maior, 437 mil pessoas. Entre os com ocupação, cerca de 2,136 milhões eram homens (equivalente a 60,6% do total de ocupados) e 1,385 milhão, mulheres (equivalente a 39,4% do total de ocupados).

(Com informações de O Liberal)

Foto: Ivan Duarte / O Liberal

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